quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O que Queremos da Vida ?

Que queremos da vida?
Que fazemos para lograr o que desejamos?
O ser humano é por natureza insatisfeito! Deseja o que não tem e não valoriza o que possui. Dessa forma lança-se numa busca desenfreada por algo que nem ele próprio sabe o que é.
Quando o ser humano encontrar o verdadeiro sentido da sua vida, certamente ele procurará meios de alcançá-lo de forma mais expedita.
Quantos se perdem no ruído do mundo buscando o divertimento?
Quantos se perdem no excesso de lutas para o amealhar valores perecíveis, deixando de lado a maior de todas a riquezas: a família!
A sociedade exige demasiado de nós e sob pena de não querermos ser diferentes, acabamos cedendo e passamos a afinar os nossos padrões de vida pelos padrões que a sociedade nos impõe.
Mas será que é na realidade, a sociedade que nos impõe padrões de vida, ou somos nós, que temos o receio de sermos autênticos e para parecermos aquilo se denomina de “normais”, acabamos nos mesclando com os valores impostos pela maioria? - Veja-se a perdição que acontece com muitos jovens que sob o peso da moda terminam em complicados problemas de saúde.
Muitas vezes não sabemos buscar o melhor para a nossa vida apenas porque corremos atrás daquilo que a sociedade determinou como o desejável, o necessário ou o correcto.
É certo que fazemos parte de um todo, é certo que devemos viver em sociedade e temos a responsabilidade de promover esse convívio tendo como finalidade a evolução das gentes, porém, não podemos dissolver as nossas vontades, as nossas formas de estar, apenas porque fazemos parte de uma sociedade que muitas vezes acaba por ser castradora, redutora, uma vez que promove ao imediatismo.
Que queremos da vida?
Será conveniente desejar imitar a tendência que muitas das vezes não é a mais adequada, nem sequer aquele que melhor serve ao ser, para o seu aprimoramento moral?
Olhando a história, vemos que sempre houve pessoas que se destacaram dos demais da sua época, muitas vezes foram apelidados de diferentes, apenas porque eram fiéis aos seus princípios, eram fiéis aos seus valores, em suma eram autênticos!
Foi a sua autenticidade, a sua coerência enquanto seres distintos e individuais que traçaram a diferença. Foram pessoas imunes ao modismo de uma época que muitas vezes anestesia a sociedade concorrendo para uma adormecimento colectivo. Foi a autenticidade desses seres, que os fizeram erguer da bruma estonteante que muitas vezes envolve a sociedade, descaracterizando o ser humano.
O ser humano encerra em si mesmo uma riqueza enorme. É a sua diferenciação que contribui para o engrandecimento da humanidade, por esse motivo nenhum ser deve desperdiçar o seu próprio valor, a sua própria autenticidade, apenas porque deseja misturar-se com os seres que vêem no imediatismo a única razão de ser e estar.
Cada um de nós tem um projecto de vida definido. Cada um de nós tem a responsabilidades sobre isso. Concorrendo cada ser, para levar a cabo o seu projecto de vida, então contribuirá para o engrandecimento moral do planeta.
Não é nossa intenção criticar ou denegrir a sociedade, apenas chamamos a atenção para a nossa responsabilidade enquanto seres conscientes que somos; cremos, que se buscarmos ser autênticos, se buscarmos ser fiéis aos nossos princípios, a nossa atitude promoverá outros seres a agirem de igual forma e assim a humanidade se converterá à autenticidade.
Valores há, que temos que preservar para a nossa felicidade e um deles é a nossa autenticidade, a nossa individualidade responsável e actuante como co-criadores de um futuro melhor.
Que queremos nós da vida?
De manhã, façamos essa pergunta a nós mesmos:
Que quero eu da vida?
Aquilo que quero é justo e útil?
Se sim, então partamos em busca dessa esmeralda preciosa que é a nossa razão de viver.
Decorrido o dia, no momento de deitar, é o momento para nos interrogarmos: Que fiz para lograr o que desejo?
Será que o fiz? E se o fiz, foi da forma mais conveniente?
E assim vamos promovendo a nossa autenticidade como cidadãos de um mundo que grita por dias melhores e dessa forma promovemos a sociedade para uma autenticidade responsável, tornando-a num futuro tão próximo quanto cada um de nós desejar numa sociedade mais feliz…
Não receemos ser autênticos, ainda que diferentes.
Sejamos autênticos, e não há maior autenticidade que sermos filhos de Deus, guiados pelo nosso Irmão mais velho: O Carinhoso Jesus!

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